Ela se pergunta o que fez de errado, até então não sabia o que realmente precisava fazer. Virou a noite sem dormir lembrando-se de momentos, na verdade eram fotos tiradas por seus olhos que ela guardava em sua mente. Moendo e remoendo cada beijo, abraço, olhar, os gestos e as conversas e os risos no velho sofá da sala.
Ele dizia sempre que a odiava, e ela sabia que ele queria dizer o contrário. Ele fazia o tipo sedutor, e ela sempre caia nas armadilhas dele, mesmo sabendo em que terreno ela estava entrando. Ela queria fazer o jogo dele, isso a deixava feliz. Ela sentia que realmente gostava dele.
Mesmo com tantos contratempos, ela tentava sempre encontrá-lo, sempre procurava o olhar paralisante dele em meio a tantos outros que ela já conhecia. Muitas vezes ela o encontrava e quando isso ocorria, sentia queimar-lhe o rosto. Aquela troca distante de olhares a deixava com o coração acelerado. Apesar de achar que não – e até pedir perdão por não ser – ele era o Edward Cullen dela. Mas ela nunca conseguiu ser a sua Isabella Swan.


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